terça-feira, outubro 21, 2008
O Palito
Ontem estava eu a jantar num restaurante quando a minha paz foi bruscamente interrompida por um típico personagem daqueles que a mim desperta o meu lado maquiavélico e me dá vontade de pregar uma rasteira ou qualquer outra maldade.O dito começou por desatar a falar a um nível de decibéis para mim já acima do limite do aceitável em público, com a mulher, que se encontrava no outro lado do restaurante, e ele em pé atrás da minha cadeira. Além de com o primeiro grito, eu quase ter cuspido a garfada que tinha acabado de pôr na boca, ainda olhei por cima do ombro a imaginar quantos tipos de germes diferentes teriam se deslocado da boca daquele verme para o meu prato.O tipo passou ao meu lado (era uma óptima oportunidade para uma rasteirinha "não intencional"), dirigiu-se ao balcão. Pelo caminho reparei ainda numa nódoa gigante que tinha nas calças, precisamente no rabo (não, eu não estava numa qualquer tasca de bêbados e dissidentes!!). No balcão, agarrou num palito, e ali mesmo, de frente para a sala onde pessoas civilizadas tentavam jantar, desatou a palitar os dentes ( dando uns estalidos com a língua nos dentes de vez em quando, para ver se a coisa estava a resultar.)E é assim que nascem os snobes. Temos pena. A meu ver aquela pessoa devia ser proibida de frequentar os mesmos lugares que as pessoas civilizadas como eu. Não existe em vários estabelecimentos aquela placa que diz " A gerência reserva-se ao direito de admissão"?Então porra, ponham lá isso em prática se faz favor
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