Enquanto a dor te varre,
para ti não tem nenhum sentido...
Cada emoção tua se foi,
e nem foi assim tão divertido.
Mesmo assim cá estou.
Enquanto o teu mundo se afunda.
quarta-feira, outubro 29, 2008
quarta-feira, outubro 22, 2008
Contos II
Sabes há quanto tempo eu não estava com alguém, assim? Nua? Há quase dois anos. É verdade. E aqui estou. Despida de roupa e de laços e de sentimentos. Quando estamos tanto tempo sem nos envolvermos com alguém, existe a ideia de que quando isso voltar a acontecer que será porque nos apaixonámos. Mas este não é o caso. Sim, uma vez que não havia sentimentos nem pudores no caminho, poderia já o ter feito há mais tempo, mais vezes, com qualquer ou até quaisquer outras pessoas. E no entanto estou aqui, com a pessoa que menos confiança inspira, com uma pessoa que gosta de afirrmar bem alto que não sabe nem quer saber o que é o amor. Com uma pessoa que tanto pode estar agora aqui comigo como daqui a uma hora estar a fazer exactamente o mesmo com uma outra fulana qualquer. Uma pessoa que tem a fama de, passo a expressão, "comer tudo o que mexe".
Então quem me é mais próximo pergunta-me: Porquê esse gajo? Não vale nada!
A verdade?
Eu não queria ser escolhida. Queria ser eu a escolher, e escolhi-te, qual predador escolhe a sua presa. Não quero laços. Não quero ter trabalho, nem perder tempo. Dois anos de celibato é muito tempo, mas não vou enganar ninguém com promessas falsas de amor só para quebrar esse celibato. E tu, és fácil. És garantido. E divertido, fazes me rir até nos momentos em que não é suposto rir. Fazes me encarar tudo isto com leveza, sem preocupações. Aqui, ninguém vai sair magoado, porque por mais que os nossos corpos estejam colados, estamos a oceanos de distância um do outro.
Então quem me é mais próximo pergunta-me: Porquê esse gajo? Não vale nada!
A verdade?
Eu não queria ser escolhida. Queria ser eu a escolher, e escolhi-te, qual predador escolhe a sua presa. Não quero laços. Não quero ter trabalho, nem perder tempo. Dois anos de celibato é muito tempo, mas não vou enganar ninguém com promessas falsas de amor só para quebrar esse celibato. E tu, és fácil. És garantido. E divertido, fazes me rir até nos momentos em que não é suposto rir. Fazes me encarar tudo isto com leveza, sem preocupações. Aqui, ninguém vai sair magoado, porque por mais que os nossos corpos estejam colados, estamos a oceanos de distância um do outro.
Contos I
- Vamos ao Chiado comer castanhas.
- Desculpa!?Ao Chiado comer castanhas? Que raio de encontro é esse?
- Está frio. Podíamos ir dar uma volta ao Chiado, comer as primeiras castanhas do ano, e depois podíamos ir beber um chá a qualquer lado...
-Não gosto de chá. Tinha outras ideias mais... quentinhas... para o nosso encontro...
- Ehr... podes sempre beber um chocolate quente. Sei de um sítio que tem lareira e empresta umas mantas... podíamos nos aconchegar enquanto bebemos as nossas bebidas quentes...
- Hum... que romântico... (mas será que o meu decote não está suficientemente sugestivo para ele? Se calhar é gay...)
- Vamos andando a pé. Está frio, mas está sol. E daqui a nada o sol vai se pôr. Assim, antes das castanhas e das bebidas quentes, passávamos no Adamastor e víamos o pôr-do-sol!
- Ops, desculpa, é o meu telemóvel, tenho de atender. Estou? Oláááá´... estás bom? Huh? Não, nada, vim só dar uma volta ao Chiado. Quando, agora? Sim. Em tua casa? Ok, vou já. Ihihihih, porque perguntas? Tenho um vestido curto... ihihihih... gostas? Então até já!
Desculpa, tenho de ir embora. Fazemos isto das castanhas noutro dia, pode ser? Beijinhos!
- ...?...
- Boa tarde. Queria um pacote de castanhas, se faz favor...
- Desculpa!?Ao Chiado comer castanhas? Que raio de encontro é esse?
- Está frio. Podíamos ir dar uma volta ao Chiado, comer as primeiras castanhas do ano, e depois podíamos ir beber um chá a qualquer lado...
-Não gosto de chá. Tinha outras ideias mais... quentinhas... para o nosso encontro...
- Ehr... podes sempre beber um chocolate quente. Sei de um sítio que tem lareira e empresta umas mantas... podíamos nos aconchegar enquanto bebemos as nossas bebidas quentes...
- Hum... que romântico... (mas será que o meu decote não está suficientemente sugestivo para ele? Se calhar é gay...)
- Vamos andando a pé. Está frio, mas está sol. E daqui a nada o sol vai se pôr. Assim, antes das castanhas e das bebidas quentes, passávamos no Adamastor e víamos o pôr-do-sol!
- Ops, desculpa, é o meu telemóvel, tenho de atender. Estou? Oláááá´... estás bom? Huh? Não, nada, vim só dar uma volta ao Chiado. Quando, agora? Sim. Em tua casa? Ok, vou já. Ihihihih, porque perguntas? Tenho um vestido curto... ihihihih... gostas? Então até já!
Desculpa, tenho de ir embora. Fazemos isto das castanhas noutro dia, pode ser? Beijinhos!
- ...?...
- Boa tarde. Queria um pacote de castanhas, se faz favor...
terça-feira, outubro 21, 2008
A Praia
Confiem em mim...
...É o Paraíso.
É aqui que os ávidos se alimentam.
Pois a minha geração circula pelo Globo à procura de algo que nunca experimentou antes.
Por isso, nunca recuses um convite.
Nunca resistas ao desconhecido.
Nunca falhes no civismo.
E nunca prolongues as "boas-vindas".
Mantém apenas a mente aberta e absorve a experiência.
E se doer...bom, provavelmente valerá a pena.
Nós desejamos, e nós sonhamos,mas nunca acreditamos que algo nos vai acontecer,não como nos filmes.
E quando isso acontece nós esperamos que seja mais visceral, mais real...
...Eu estava ansiosa por ser atingida.
Ainda acredito no Paraíso.Mas pelo menos agora sei que não é um lugar que se possa procurar,porque o que importa não é onde se está, mas sim o que se sente por um momento na vida.E se encontrarmos esse momento...
...ele durará para sempre!
...É o Paraíso.
É aqui que os ávidos se alimentam.
Pois a minha geração circula pelo Globo à procura de algo que nunca experimentou antes.
Por isso, nunca recuses um convite.
Nunca resistas ao desconhecido.
Nunca falhes no civismo.
E nunca prolongues as "boas-vindas".
Mantém apenas a mente aberta e absorve a experiência.
E se doer...bom, provavelmente valerá a pena.
Nós desejamos, e nós sonhamos,mas nunca acreditamos que algo nos vai acontecer,não como nos filmes.
E quando isso acontece nós esperamos que seja mais visceral, mais real...
...Eu estava ansiosa por ser atingida.
Ainda acredito no Paraíso.Mas pelo menos agora sei que não é um lugar que se possa procurar,porque o que importa não é onde se está, mas sim o que se sente por um momento na vida.E se encontrarmos esse momento...
...ele durará para sempre!
Trocam-se olhares cúmplices.
Dão-se e largam-se as mãos.
Logo se desfazem os beijos mal começamos a dá-los.
Rasgamos abraços e eu digo:- Podias ser um assassino...
- e depois murmuro-te ao ouvido,muito baixinho: - mas sem ti, não acredito em mim.
O amor é uma merda, digo eu, e depois arrependo-me.
Fraca perfeição a da Natureza.
Uma bela ideia com lapsos pensei, e sorri.
*adaptado de excertos soltos de M.E.C.
Dão-se e largam-se as mãos.
Logo se desfazem os beijos mal começamos a dá-los.
Rasgamos abraços e eu digo:- Podias ser um assassino...
- e depois murmuro-te ao ouvido,muito baixinho: - mas sem ti, não acredito em mim.
O amor é uma merda, digo eu, e depois arrependo-me.
Fraca perfeição a da Natureza.
Uma bela ideia com lapsos pensei, e sorri.
*adaptado de excertos soltos de M.E.C.
...É estar num auge
De não se sabe bem o quê
Cerrar os olhos em pausa
E ainda assim se vê.
Vê turbilhões de cores
Em movimentos de luz
Perder a noção do tempo
Por um Deus que me seduz.
E em movimentos subtis
Tactear o Paraíso
E sentindo tudo, delirando,
Minha boca traça um sorriso.
E são choques nos meus dedos
Ao te tocar, levemente
E subir aos céus...
...Esquecer tudo e toda a gente.
Mordo o lábio num reflexo
E de repente já não sou eu,
Perdi-me algures...
...Num labirinto que não é meu.
03.04
De não se sabe bem o quê
Cerrar os olhos em pausa
E ainda assim se vê.
Vê turbilhões de cores
Em movimentos de luz
Perder a noção do tempo
Por um Deus que me seduz.
E em movimentos subtis
Tactear o Paraíso
E sentindo tudo, delirando,
Minha boca traça um sorriso.
E são choques nos meus dedos
Ao te tocar, levemente
E subir aos céus...
...Esquecer tudo e toda a gente.
Mordo o lábio num reflexo
E de repente já não sou eu,
Perdi-me algures...
...Num labirinto que não é meu.
03.04
Os pseudo-qualquercoisa.
Estou farta dos pseudo-qualquercoisa...e abundam por aí... quase ninguém é o que é na verdade. Toda a gente tem necessidade de mostrar aquilo que não é. Já não há pessoas...há pseudos-qualquercoisa. Ninguém diz o que sente...ou melhor, não é obrigatório dizer o que se sente, pode-se ficar em silêncio...manter segredo...mas os pseudo-qualquercoisa insistem em dizer aquilo que não sentem. Roubam sentimentos e frases bonitas a outros, mas sem saber o que realmente querem dizer.Mostram um invólucro que nada tem a ver com o conteúdo. Têm atitudes forçadas, calculadas, esquematizadas... acção/reacção... disso percebem os pseudo-qualquercoisa! E por isso não são o que são, mas o que os outros gostariam que fossem. São tristes seres. O ser genuíno é proibido...não podemos dizer isto senão magoamos fulano; não podemos fazer aquilo senão somos mal-vistos.Não sei bem o que sou, mas digo o que penso, faço o que digo. Que se lixem as susceptibilidades!
Instinto. Espaço. Reserva. Sobrevivênvia. Evolução. Lógica. Tempo. Método. Início. Razões. Percepções. Movimento. Elementos. Questões. Sistemas. Aproximação. Poesia. Fluxo. Concreto. A vida continua. Realização. Certeza. Viajar. Caminhos. Adaptação. Extremos. Expressão. Revolução. Calma. Ultrapassar. Resposta. Complemento. Planeado nas estrelas. Destino. Oceanos calmos. Objectivos. Dádiva.
Silêncio...
...por onde vai o meu caminho, é o caminho da minha vida, é o caminho dos meus sonhos.
Sendo o que sinto, sendo o que sinto, que a luz me acompanha.
Silêncio...
...por onde vai o meu caminho, é o caminho da minha vida, é o caminho dos meus sonhos.
Sendo o que sinto, sendo o que sinto, que a luz me acompanha.
De volta aos "Porquês"
Confesso que estou um pouco sem criatividade para escrever, principalmente sobre factos ou opiniões minhas.Ontem reflecti sobre isso e a conclusão a que cheguei é que estou a passar pela fase dos "porquês".O pior é que eu sempre ouvi dizer que esta fase acontece por volta dos 7 anos de idade.Ora não sei se passei por essa fase aos meus 7 anos ou não (tenho de confirmar com os meus pais), mas o que é facto é que 20 anos depois voltei aos porquês. Mas desta vez não é bem o porquê das coisas...é mais o "será que".Fui assaltada por uma onda de relatividade que me complica as ideias.De repente, não há absoluto.Não há certezas nem convicções.Eu não tenho a certeza de nada.Dou por mim a questionar e a relativizar tudo, do mais complexo ao mais insignificante. Será mesmo tudo o que parece?E eu detesto falar sobre o que não sei, prefiro ficar calada.Então acabo por falar mais de emoções/sensações. Se físicas, ainda melhor, porque são mais fáceis de abordar.Dou por mim a começar a maioria das minhas frases com "eu sinto" ou "eu penso", muito mais que "eu sei".E isso incomoda-me. Faz-me sentir que nada sei.Cheguei também à conclusão que esta minha incerteza de tudo se deve principalmente ao conhecimento e experiência de vida (por mais pequenos que sejam) que fui adquirindo ao longo da minha vida.Coisas que me ensinaram, coisas que vi, coisas que senti, coisas que aprendi sozinha.Quanto mais se sabe mais complicado fica gerir toda essa informação.De repente, parece até que tenho uma ausência brutal de modéstia, afirmando que sei mais que os outros. Mas não foi isso que eu disse.Saberei talvez até menos que a maioria das pessoas da minha idade, a diferença é que talvez eles saibam gerir essa informação,e eu estou com dificuldades.São centenas de peças de Puzzle que não consigo encaixar umas nas outras!!
Ufa!! Espero que seja apenas uma fase......porque assim não se acredita em nada, e isso é terrível!
Ufa!! Espero que seja apenas uma fase......porque assim não se acredita em nada, e isso é terrível!
PROMESSAS FALSAS...
- Nunca mais me encho de frutos secos/bolachas/aperitivos ranhosos da matutano/gelado/outras porcarias que tais em vez de jantar.
- Nunca mais cedo à tentação.
- Nunca mais bebo álcool.
- Nunca mais lhe falo na vida!!!
- Nem lhe telefono!!
- Nem lhe atendo o telemóvel!!
- Nunca mais saio à noite.
- Nunca mais olho para gajo nenhum.
- Nunca mais gasto dinheiro em roupa/perfumes/sapatos/e outras futilidades.
- Nunca mais escrevo neste Blog!
- Nunca mais beijo boca alguma!
- Nunca mais cedo à tentação.
- Nunca mais bebo álcool.
- Nunca mais lhe falo na vida!!!
- Nem lhe telefono!!
- Nem lhe atendo o telemóvel!!
- Nunca mais saio à noite.
- Nunca mais olho para gajo nenhum.
- Nunca mais gasto dinheiro em roupa/perfumes/sapatos/e outras futilidades.
- Nunca mais escrevo neste Blog!
- Nunca mais beijo boca alguma!
Tenho me questionado frequentemente sobre a ilusão que cada um de nós tem da nossa imagem.Porque basicamente conhecemos-nos a nós próprios pelo que sentimos e pensamos e isso geralmente está oculto aos olhos de quem nos rodeia.Em contrapartida, para quem nos rodeia, nós somos as nossas acções, as nossas atitudes.Eu penso que sei o que sou através do que sinto e penso. No entanto sou duas pessoas: uma é aquela com quem convivo 24 horas por dia, a outra aquela que convive com várias pessoas ao longo do dia.Daí que quanto maior a confiança que temos em alguém, mais esse alguém vai aprendendo sobre nós.Apercebi-me disso porque ás tantas questionei-me se será que alguma vez amei alguém verdadeiramente.Para já porque cada um encara o amor à sua maneira; além disso o amor que dei de certeza que não terá sido o mesmo que o “objecto amado” recebeu…até lá chegar, á cabecinha e ao coração dele, sofre variadas mutações…não sei se me estou a explicar bem.Por exemplo: tenho uma amizade de 15 anos com duas pessoas. A partilha, a preocupação, o entendimento, a confiança, o interesse, e tantos outros sentimentos, têm proporções completamente distintas em comparação com outras pessoas, que passaram ou até permanecem na minha vida, mas não há tento tempo.Não terá existido ainda NINGUÉM (fora a estas duas amizades de quinze anos e a família, claro), por quem eu me preocupe tanto. Que eu ouça com atenção verdadeira, com interesse genuíno. Que eu entenda e respeite, seja qual for, a sua acção. Que eu saiba claramente que conselho dar. Que eu saiba quando precisa de ajuda e quando ajudar. Que eu não condene, e que simplesmente aprecie tanto as alegrias quanto chore as tristezas.Isso sim, é amor. Verdadeiro.Quinze anos…foi precisa uma evolução contínua na amizade para deixar o amor de alguém me atingir…e em consequência deixar o meu amor chegar a alguém.Tanto tempo!!Por isso… penso que me devo ter apaixonado umas quantas vezes na vida…mas amar mesmo, cada vez tenho mais dúvidas!Para vocês do Quarteto Maravilha!
Gosto de estar contigo...
e apesar de ser estranho, gosto de não estar sempre contigo...
Gosto que apareças do nada... sem aviso, de surpresa.
Gosto de achar que já te esqueceste de mim, quando no fundo sei que acabas por voltar.
Gosto de saber das tuas loucuras e não me importar...
E gosto de saber que, ao fim de há já alguns anos, é aos meus braços que gostas de voltar, depois de meses a andares sem rumo,e em loucura desenfreada e libertina.
Gosto de saber que, se não sou "o" teu porto seguro, pelo menos sou um deles, onde voltas para te acalmar.
e apesar de ser estranho, gosto de não estar sempre contigo...
Gosto que apareças do nada... sem aviso, de surpresa.
Gosto de achar que já te esqueceste de mim, quando no fundo sei que acabas por voltar.
Gosto de saber das tuas loucuras e não me importar...
E gosto de saber que, ao fim de há já alguns anos, é aos meus braços que gostas de voltar, depois de meses a andares sem rumo,e em loucura desenfreada e libertina.
Gosto de saber que, se não sou "o" teu porto seguro, pelo menos sou um deles, onde voltas para te acalmar.
The Cosmic Place
Existem muitos lugares que me tocam , então na Serra de Sintra são mais que muitos.
Vou falar de um deles. O Cosmic Place. Pouca gente conhece. Um spot que felizmente ainda não é muito conhecido.
Descendo uma rua íngreme, no final, há uma curva murada. Quando se está a descer de frente para o muro, pode-se ler, pintado com tinta branca, no muro de pedras rudimentares e com musgo à mistura, "Cosmic Place", com uma seta a indicar a direcção a seguir à curva. Segue-se por essa estrada, também murada, de um lado e doutro, de um só sentido, e estreita, e se olharmos para o chão de alcatrão, começa-se a ler, também a tinta branca, primeiro "Sol", com um Sol desenhado e depois, à medida que se vai avançando,Mercúrio, Vénus, Terra , Marte, Júpiter , Saturno, Urano , Neptuno, e finalmente Plutão, e chega-se de repente a um lugar com uma das mais belas vistas da Vila de Sintra. Aí, num muro do lado direito da estrada, pode-se ler:
COSMIC PLACE
Why Cosmic??
Kissing you is like travelling in a supersonic Space rocket.
Não está assinado.
Vou falar de um deles. O Cosmic Place. Pouca gente conhece. Um spot que felizmente ainda não é muito conhecido.
Descendo uma rua íngreme, no final, há uma curva murada. Quando se está a descer de frente para o muro, pode-se ler, pintado com tinta branca, no muro de pedras rudimentares e com musgo à mistura, "Cosmic Place", com uma seta a indicar a direcção a seguir à curva. Segue-se por essa estrada, também murada, de um lado e doutro, de um só sentido, e estreita, e se olharmos para o chão de alcatrão, começa-se a ler, também a tinta branca, primeiro "Sol", com um Sol desenhado e depois, à medida que se vai avançando,Mercúrio, Vénus, Terra , Marte, Júpiter , Saturno, Urano , Neptuno, e finalmente Plutão, e chega-se de repente a um lugar com uma das mais belas vistas da Vila de Sintra. Aí, num muro do lado direito da estrada, pode-se ler:
COSMIC PLACE
Why Cosmic??
Kissing you is like travelling in a supersonic Space rocket.
Não está assinado.
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